Sunday, December 23, 2012

bom para gato também é bom pra cachorro. mas só de vez em quando;)

"Durante quase uma década, a fotógrafa Miyoko Ihara resolveu fotografar uma senhora linda, a dona Misao, de 88 anos, ao lado de seu grande chapa, o gato Fukumaru" . o paulo marcondes viu no  Bistrô Cultural e eu ví o paulo lá no altnewspaper.










Tuesday, November 13, 2012

eu não disse? cachorro paradoxo é bom pra cachorro

http://www.sedentario.org/imagens/meu-cachorro-paradoxo-58044?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=meu-cachorro-paradoxo



cole o link acima na sua barra de endereços e curta o paradoxo por completo do começo ao fim. há que chore, há quem ria, há quem reflita. indiferente, não me pareçem ainda.

Monday, October 22, 2012

cão de saturno: ou foram-se os anéis e ficou a escrita bom pra cachorro


Elsa Morante, “Cão”, 1939






Elsa Morante
Cão

O meu cão nasceu sob o signo de Saturno. Vocês saberão, espero, qual estranha cor de dias, verde lívido estriado de roxo, amarelo e sanguíneo, cabe a quem nasce com esse signo. Nele se sentia contínua a presença do astro natal: era diferente dos cães habituais. Iremos chamá-lo de “Ele”, para diferenciá-lo do outro, que inesperadamente entrou na sua vida, esmagando-a.
Enchia, quem o olhasse, de admiração e de compaixão; às vezes, de um tormento inquieto. Tinha um comportamento humilde e afetuoso; e todos eram seus donos, no sentido de que o amor por todos os homens, especialmente se grandes e robustos, o consumia. Se rechaçado, desviava-se rapidamente, com os olhos cheios de pudor angustiante: daqueles olhos a humilhação fazia correr lágrimas de pena, de uma cor turva, como se estivessem quase mesclados de sangue. Para animá-lo, tratando-o como um cão, a fúria vital o possuía, fictícia, e começava a pular com gracejo de ambição ansiosa; mas nem mesmo dessas brincadeiras a dor se ausentava. Esse eco surdo era impossível de ser esquecido na sua voz. Ria, às vezes, com um riso agitado, com a língua pendente e as orelhas baixas. Na noite de lua cheia cantava com uma voz baixa um hino selvagem, lamentoso.
Por que não dizê-lo? Era viciado e vil. Nas suas pupilas, prestando bem atenção, além do amor e da nostalgia absurda de ser um cão, percebia-se uma covardia desesperada, atávica. Sei que se agarrava naquela sua raiz de covardia, consumindo a sua vida, sem trégua. Acrescento que ninguém, naquele país humano e infantil, poderia reprovar nele a existência de uma coisa desse tipo: todos, não digo que não se dessem conta dela, mas queriam esquecê-la. Aliás, com respeito pudico, removiam dele a ocasião de revelar a sua raiz pálida. A um animal que sabia rir e chorar e que conhecia a arte do canto, nenhum homem, ou cão, nunca poderia perguntar-se se sabia excitar-se. Eu já o disse, era viciado. Procuravam-no como guia (era um erudito que, farejando, descobria as ruínas antigas); chamavam-no de “belo”, embora fosse um simples cãozinho bastardo. Os malandros lhe ofereciam pão molhado e as jovens lhe davam tanta carne crua que uma vez ele teve uma dermatite. É preciso admitir, nesse ponto, que ele não gostava muito de tomar banho. Ficava feliz quando escutava a palavra “belo”, e ria, agitando a língua.
Tinha aproximadamente dez anos, quando um dia, subindo por uma escada de pedra, se deparou com um lindo cão, quase um urso, que lhe disse: “Eh!”. Por que não chamá-lo, de fato, “um lobo”? A fera vibrava e tinha sobressaltos em cada músculo, e rosnando umedecia as suas gengivas. Não havia naquele “Eh”, nem mesmo a condescendência de um desafio, mas uma certeza indiferente, a promessa feita a si mesmo de um jogo rapidamente realizado. Ele riu, para acalmá-lo e para fingir a brincadeira, mas sentiu sob as suas patas, na terra, aquela raiz entorpecida raspar. O outro tampouco notou a novidade divina daquele riso, e sacudiu a cabeça em que faltava todo sentido de urbanidade graciosa, de respeito tenro e de costumes habituais; sacudiu-a assim como se sacode um badalo de sino num dia de vitória. Pois bem, ele tentou demonstrar todas as suas bravuras, e para começar cantou. Conheço as cordas que podia tocar em casos semelhantes, e estou certa que cantou A oliveira lunar. Mas o que essa canção podia significar para o outro? Há séculos, uma voz parecida com uma risada, cheia de desprezo furioso e feliz, chamava os seus pares, e tal era a lei: “Retiremos da terra essas crostas inúteis”.
Ele foi, então, todo covarde, que, em forma de fúria, riu, o outro, esbaforindo, o atacou em cada poro. Começou a chorar aquelas suas lágrimas avermelhadas extravagantes e ativas, e, na boca sentiu um sabor amargo e macio que era para si mesmo uma vergonha, tanto que eu poderia chamá-lo de “sabor de cão”. O outro disse: “Eh! Eh!”.
Ele se deixou vencer por uma solidão estúpida e cansada. E por todos os ossos tremendo de febre e de repugnância, esperou o primeiro salto do outro.
Depois desse breve ataque, retomou o caminho de casa. A covardia não estava mais ao seu lado, mas a morte que latia, e cantava o mais belo hino, que nunca tinha nascido dele, terrestre e negro como sangue turvado, porém invencível como a noite. A morte o acompanhou até em casa. Ali, o servo se inclinou sobre o seu corpo, sem olhos, cheio de feridas asquerosas; e, vendo-o todo exaltado pelo combate e pelo sangue, gaguejou sobre ele: “Morto matado, pobre animal”.
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Elsa Morante, ”Cão”, in Opere. A cura di Cesare Garboli e Carlo Cecchi. Volume primo. Milano: Arnoldo Mondadori Editore, 1988, p. 1693-1695, tradução Davi Pessoa. Os contos de O jogo secreto foram publicados entre os anos 1937 e 1941 em várias revistas italianas. O Cão foi publicado na revista “Oggi” no dia 30 de setembro de 1939. O livro foi editado por Garzanti na coleção “Il Delfino”, em 1941, sendo o primeiro livro publicado de Elsa Morante
(por davipessoa)

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Thursday, October 04, 2012

outros já fizeram o que não invalida mais este bom pra cachorro



a foto faz parte de um projeto de um fotógrafo que documenta -e inventa- atividades e poses para seu cachorro. a ideia não é original. mas isso não quer dizer que não é boa. as fotos dezenas e dezenas, são muito interessantes. perfeitas para quem gosta de cães e fotografia.
http://maddieonthings.com/

Wednesday, August 29, 2012

das gentes, gatos, computadores e máquinas de escrever bons pra cachorros

Trabalhei na TV Manchete em um período em que eles queriam fazer teledramaturgia. O diretor, então, me pediu que eu escrevesse uma novela. Eu não quis. Mas fiz algumas sinopses: Dona Beija (1986), Kananga do Japão (1989), Marquesa de Santos (1984). Eu dava as ideias e contratava os diretores. Contratei a Glória Perez, o Wilson Aguiar Filho (1941 – 1991)... Dava ideias, mas me recusava a escrever. Tinha preguiça. Mas a vida continua, tem um processo, uma dinâmica. O tempo foi passando, o casamento acabou e eu passei a amar cachorros. Eu detestava cachorros, mas depois acabei descobrindo neles uma porção de virtudes. Há um tempinho, fiz uma crônica na Folha de S. Paulo comparando o cão à máquina de escrever. O computador é o gato. Porque a máquina de escrever é fiel, como o cachorro. E o computador é independente, tem vida própria, como o gato. A máquina só faz o que você pede, já o computador apaga umas coisas, aparecem outras que você não quer. Aparece um Papai Noel tocando um sininho. Às vezes, eu estou fazendo uma coisa séria e vem aquele Papai Noel batendo o sininho. Quem botou aquele Papai Noel ali? Não sei, é vírus. Minha máquina de escrever nunca teve vírus. Envelheceu dignamente. Só que, por causa desse texto, recebi e-mails desaforados, dizendo que cachorros são poluidores e não servem para nada. E eu fiquei indignado porque, afinal de contas, amava a minha cachorra. Quando voltei a escrever, dediquei meu livro à minha cachorra. Comecei quando ela ficou doente. Eu estava começando a mexer com o computador. Eu queria dormir, mas a cachorra não me deixava. E eu ligava o computador. Mas, quando ela percebia que eu queria desligá-lo, começava a gemer. Aí eu tinha que ligar o computador de novo. Eu escrevia de tudo, passei a limpo uma porção de coisas e, de repente, não tinha mais nada para passar a limpo. Eu dormia de dia e cuidava da cachorrinha à noite, e foi aí que recomecei a escrever. Foi assim que saiu o romance. Quando ela morreu, botei o ponto final. Não escrevi uma linha a mais. O Ruy Castro, uma pessoa muito extrovertida, leu e disse que estava muito bom. Levou para o Luiz Schwarcz, (o editor) da Companhia das Letras, e ele editou o Quase Memória, que teve um bom retorno. Com o dinheiro que ganhei com essa primeira edição, tomei um navio – gosto muito de navios – e levei um notebook. Escrevi O Piano e a Orquestra (1996). Depois me descobri, novamente, num brinquedo. Mas tem uma coisa: não é que eu vá parar de repente. Agora eu não posso, porque tenho vários compromissos. Trabalho muito sob encomenda. Há uma verdadeira demonização de quem escreve sob encomenda. Mas a arte ocidental foi quase toda feita de encomenda. A arte grega, a Renascença. Mozart morreu fazendo uma missa fúnebre de encomenda. Os Sertões foi uma obra encomendada. Coelho Neto e Olavo Bilac escreveram muitos livros – inclusive pornográficos – de encomenda.
(Trecho da entrevista de Carlos Heitor Cony, concedida a José Castello e publicada em O Rascunho).

Tuesday, August 28, 2012

na dúvida, ultrapasse que é bom pra cachorro

aprenda a fazer uma cadeira de rodas para cães reutilizando pvc



o visual importa menos do que os benefícios. mas se você caprichar consegue resultados melhores esteticamente falando.

Embora o PVC tenha longa vida útil e uma durabilidade de mais de 50 anos ele é 100% reciclável, sendo assim, existem milhares de maneiras para transformar este material em algo novo e diferente. É possível até mesmo reaproveitá-lo de maneira a beneficiar um animal necessitado

O CicloVivo dá a dica de como construir uma cadeira de rodas para animais, reutilizando o PVC; um material barato, leve e funcional. A cadeira de rodas traz conforto e mobilidade aos animais que sofreram algum tipo de acidente, foram maltratados, ou até mesmo aos que nasceram com deficiência por algum problema genético e por isso perderam a capacidade de andar normalmente.


O custo de uma cadeira de rodas deste tipo é muito alto. Pensando em uma maneira de solucionar este problema, a ambientalista e protetora dos animais, Scheyla Bittencourt, desenvolveu uma cadeira de duas rodas para os animais com dificuldade.

"As cadeirinhas possibilitam que o tutor devolva ao animal a oportunidade de se movimentar, auxiliando na reabilitação", esclarece Bittencourt. Ela completa dizendo que "o equipamento serve para valorizar o animal deficiente e provocar a reflexão sobre temas como abandono, guarda responsável, lealdade e respeito aos animais em quaisquer circunstâncias".
Material
- Tubo de PVC ¾" 2 m;
- Cotovelo PVC ¾" 90º 8 un;
- Te PVC ¾" 4 un;
- Cap PVC ¾" 2 un;
- Luva PVC 3/4" 2 un;
- Rodinha de carrinho de feira 2 un;
- Prego ou parafuso grande para eixo da rodinha 2 un;
- Pano para o assento;
- Fita para prender no peito;
- Cola para tubo de PVC peq.
Método
O passo a passo explicativo está ilustrado na galeria acima. No entanto é necessário lembrar que devem ser tiradas as medidas exatas do cachorro que usará a cadeira e ir fazendo os ajustes necessários para que ela fique adequada ao seu tamanho. Se o animal for muito grande, devem ser usadas conexões maiores. As emendas são feitas com pequenos pedaços de tubo com 1,5cm. As patas do cachorro devem ficar com livre movimentação e encostadas no chão na posição natural. O eixo da roda deve ser adaptado na ponta do Cap, sendo furado e colado.

Monday, July 23, 2012

com meus culhoes de cão


malaquias: o bom pra cachorro que já se foi mas que para sempre será

serão mais de 30 dias(foram 90) avisa-me sem direito a interregnos o veterinário.trinta dias de curativos em um ventre e abdômen em carne viva quando não parte em putrefação que o senhor dos bisturis, da dor e das gazes e compressas comprimidas por sobre o peito do cão vai descartando com seu bisturi improvisado de lâminas de barbear a falta das lâminas de bisturi dispendidas em atendimentos de emergência que no dia foram para mais de não sei quantos tamanha minha comoção com as dores de todos mas especial do meu.e porquê tudo isto? se a cirurgia de amputação de seu rabo por conta de um tumor correu às mil maravilhas?  quero registrar que considero a expressão usada neste contexto de mau odor. uma dermatite alérgica, no espaço da tricotomia(raspagem dos pelos) necessária para a implantação dos contatos para a monitoração da anestesia inalatória, cuidada por extremo já que o cão é um senhor que muito embora de exames bioquímicos melhores do que os meus que estou a caminho mas não sou tão senhor assim, que findou por ser um criadouro de bactérias que lhe tomaram de assalto a barriga e o peito, por entre as fímbrias dos micro cortes que toda tricotomia causa.

cão estressado mas corajoso. todos lhe louvam a coragem enquanto rasgam-lhe a cru as carnes - sedá-lo apresenta riscos que não queremos correr mas que mais adiante cederíamos - vão ser mais de trinta dias de curativos, que desde o quinto diminuímos de dois por dia para um pois nem ele e muito mais nós aguenta - porque o estresse poderia lhe causar uma intercorrência um eufemismo(todo linguajar médico é eufemista para parada cardíaca ou respiratória - enquanto ele se debate contra correias, mordaças, mãos sem conta a lhe obrigar a ir para o sacrifício que não há racionalidade num cão para entender que aquilo que lhe causa tanta dor é para o seu benefício como se o tivéssemos nós quando o dentista nos procede a tortura por muito menos e com muito mais artifícios para enganar ou distrair a dor que nunca vai embora de vez porque a dor é um serviço sempre oferecido em conjunto com o medo, sendo um e outro em perfeita e tão tamanha simbiose que sequer chegam a ser inversamente proporcionais e sim equânimes: aumenta um aumenta o outro ainda mais e assim sucessivamente até o desmaio ou o piti do dentista que nos acha covarde e que assim não pode trabalhar mais ou direito queria eu ver como são dentistas com outro a meter-lhes o ferro no canal que eles juram anestesiado mas que sentimos contorcer-nos as sinapses como o demonstra meu cão ao tempo que o veterinário diz que dói mas nem tanto assim é manha diz enquanto apressa-se a querer consertar a impropriedade dizendo que também eu sou muito corajoso pois nem todo mundo suportaria ver e acompanhar aquilo por todo este tempo também eu envolvido na operação de contenção do cão que eu por ironia já salvei antes da morte para lhe ver livre tanto que nunca lhe coloco sequer coleiras.

não sabem eles todos que eu estou ali do lado não porque tenha culhões para isto. neste exato momento sequer tenho ovos de codorna. mesmo suando frio permaneço de pé porque meu cão empresta-me muito da sua força e resistência a qual tento responder com uma amor que neste momento acho tão mixuruca que fico envergonhado de minha covardia em até nisso depender dele para me mostra uma pessoa melhor.

Wednesday, June 27, 2012

apagando os rastros para ficar cada vez mais bom pra cachorro

"de rua" ou dadá que chegou para ficar
não sei ainda se sou uma espécie de antropomorfita - quero  crer que não, muito antes pelo contrário - mas do ponto de vista quantitativo, certamente devo ser mesmo um cara estranho. pois cada vez gosto mais - e me emociono mais - com os animais do que com a humanidade. em compensação, tal preferência, vista pelo lado qualitativo, me faz pressupor que ando cada vez mais em boas companhias. e entre passos e pegadas, de meus dois pés e dezenas e dezenas de patas, latidos, miados, uivos e rosnados, acho que vou longe nesta caminhada, já agora sem volta de rabos abanando sob sol ou chuva.

Monday, June 25, 2012

a filosofia, que é bom pra cachorro, é para poucos. a compreensão do que é ter um cão, também


o senhor sempre fala da figura do cachorro. por quê ?
- você olha para certo tipo de cachorro e vê nele mais filosofia do que em muitos colegas da universidade. alguns cachorros têm aquele olhar melancólico de heráclito de éfeso, da escola do devir. outros são heideggerianos. eu tenho uma certa afinidade com os cachorros, apesar de não se daquela escola gregados cínicos, que é uma palavra que vem de cão(kynikos é adjetivo de kynon, que significa "cão"). por que é que eu passei a identificar cachorros com filósofos? porque platão, que era um gozador emérito, declara em a república que o cão é o verdadeiro filósofo. o cão sabe distinguir o dono do estranho que está chegando. qual a função da filosofia senão a guarda do ser? o filósofo é o cão de guarda do ser. e não é por acaso que, em curitiba, uma cachorra se apaixonou por mim. quando me viu ficou doida.

in um homem sem rodeios, entrevista com o poeta e professor de filosofia ângelo monteiro, capa do caderno viver, no diário de pernambuco de 24/06/2012.

Friday, April 27, 2012

ser crudívoro é bom pra cachorro é muito melhor para todos

otto von bismarck, que não era vovó, mas já dizia: leis são como salsichas. melhor não saber como elas são feitas. se vivo hoje, acrescentaria: idem ração pra cachorros.

Tuesday, April 24, 2012

dia de cão mas bom pra cachorro

Ativistas salvam mais de 500 cães que seriam abatidos na China




Os cães estavam amontoados em gaiolas minúsculas a bordo de um caminhão, que saiu da cidade de Xichang, com destino a Guangxi. l Foto: News.qq.com
Um grupo de ativistas conseguiu impedir o abate de 505 cachorros que seriam levados a restaurantes chineses. A ação aconteceu neste final de semana e foi noticiada pelo site britânico Daily Mail.

Os cães estavam amontoados em gaiolas minúsculas a bordo de um caminhão, que saiu da cidade de Xichang, com destino a Guangxi. O trajeto total que seria percorrido tem aproximadamente 1.600 quilômetros. No entanto, os ativistas conseguiram interceptar o caminhão e impedir que ele chegasse ao seu destino final.

Além de estarem enjaulados, os animais eram submetidos a condições terríveis, sem água e sem alimento. Em depoimento à polícia, o motorista declarou que a privação ocorreu pela falta de espaço no caminhão. Infelizmente a ação dos ativistas chegou tarde demais para 11 cachorros, que morreram desidratados, antes de o socorro chegar.

O comércio e transporte de animais domésticos na China tem sido alvo constante de críticas por parte dos países ocidentais, que não têm o costume de comer cachorros. Os mercados de abate destes animais domésticos ganharam destaque na mídia mundial após a suspeita de um vírus mortal, chamado SARS que seria transmitido aos seres humanos pela ingestão desta carne.

A comercialização dos cachorros em território chinês se dá de maneira equivalente a outros animais, como a galinha, nos países ocidentais. O comprador vai até o mercado e escolhe o cão que irá levar. Aí então o cachorro é espancado até a morte com uma barra de ferro e entregue ao cliente.

Além da China, ainda existem outros locais em que a carne de cachorro é utilizada na culinária, como Indonésia, Coreia, México, Filipinas, Polinésia, Taiwan, Vietnã, Antártida e em dois pontos afastados na Suíça.