Ativistas salvam mais de 500 cães que seriam abatidos na China
Os cães estavam amontoados em gaiolas minúsculas a bordo de um caminhão, que saiu da cidade de Xichang, com destino a Guangxi. l Foto: News.qq.com

Um grupo de ativistas conseguiu impedir o abate de 505 cachorros que
seriam levados a restaurantes chineses. A ação aconteceu neste final de
semana e foi noticiada pelo site britânico Daily Mail.
Os cães estavam amontoados em gaiolas minúsculas a bordo de um caminhão, que saiu da cidade de Xichang, com destino a Guangxi. O trajeto total que seria percorrido tem aproximadamente 1.600 quilômetros. No entanto, os ativistas conseguiram interceptar o caminhão e impedir que ele chegasse ao seu destino final.
Além de estarem enjaulados, os animais eram submetidos a condições
terríveis, sem água e sem alimento. Em depoimento à polícia, o motorista
declarou que a privação ocorreu pela falta de espaço no caminhão.
Infelizmente a ação dos ativistas chegou tarde demais para 11 cachorros,
que morreram desidratados, antes de o socorro chegar.
O comércio e transporte de animais domésticos na China tem sido alvo constante de críticas por parte dos países ocidentais, que não têm o costume de comer cachorros. Os mercados de abate destes animais domésticos ganharam destaque na mídia mundial após a suspeita de um vírus mortal, chamado SARS que seria transmitido aos seres humanos pela ingestão desta carne.
A comercialização dos cachorros em território chinês se dá de maneira
equivalente a outros animais, como a galinha, nos países ocidentais. O
comprador vai até o mercado e escolhe o cão que irá levar. Aí então o
cachorro é espancado até a morte com uma barra de ferro e entregue ao
cliente.
Além da China, ainda existem outros locais em que a carne de cachorro é
utilizada na culinária, como Indonésia, Coreia, México, Filipinas,
Polinésia, Taiwan, Vietnã, Antártida e em dois pontos afastados na
Suíça.

No comments:
Post a Comment